sexta-feira, 19 de março de 2010

No dia do pai



A minha mão já não é assim. Cresceu. Tornou-se adulta. O tempo, o malandro do tempo, encarregou-se de a mudar. Porque é que as coisas não param um bocadinho que seja? O comboio não pode sair da estação outra vez. Eu quero a minha mão pequenina, Pai.