David Hockney e Lucien Freud. Dois dos
pintores contemporâneos de que mais gosto. O primeiro ainda felizmente vivo, o
segundo (neto do célebre psicólogo) falecido o ano passado.
Eram amigos, o que é raro na actividade
artística. Entre muitas outras coisas havia uma que os aproximava e outra que
os afastava. Ambos gostavam de retratar as pessoas e os seus contextos de vida.
Hockney (homossexual assumido) pintava predominantemente o universo masculino;
Freud (amante inveterado de mulheres – pai de cerca de 40 filhos) pintava
essencialmente o nu feminino.