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Leonor faz hoje oito anos. Eu faço dezoito. Ou vinte e oito. Ou trinta e oito.
Ou mais. Nem sei. Só sei que também faço hoje anos. Nem de outra forma poderia
ser. Quando um filho faz anos os pais também fazem. Começam outra vez. São
outra vez. Com a esperança renovada. Pelo menos de serem tão bonitos como os
seus filhos. Com o mesmo brilho nos olhos. Com o mesmo sorriso nos lábios.
Quase e nunca preparados para serem substituídos. Mas com a esperança de um dia
os filhos serem eles outra vez. Se possível melhores que eles.
É aqui que a Leonor entra na minha história. A Leonor que faz hoje anos vai ser
melhor do que o pai. O tal que também faz hoje anos. Mais bonita, mais
inteligente, tão feliz. É vê-la a fazer contas, a falar no skype com as amigas,
a comandar tudo e todos. E, principalmente, a olhar. Não deixa dúvida alguma.
Estamos, por isso, de parabéns os dois. Apenas um bocadinho mais a Leonor. Por uma única razão: ela faz oito anos. Está a começar a vida. O pai nem tanto. Maldito calendário. Bendita Leonor. Meu amor.
Estamos, por isso, de parabéns os dois. Apenas um bocadinho mais a Leonor. Por uma única razão: ela faz oito anos. Está a começar a vida. O pai nem tanto. Maldito calendário. Bendita Leonor. Meu amor.
1 comentário:
A ternura ao rubro, engrandece o Amor!!!
Bendito sejas..... Amor!!!
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