sábado, 19 de março de 2016
No dia do pai
A minha mão já não é assim. Cresceu. Tornou-se adulta. O tempo, o malandro do tempo, encarregou-se de a mudar. Porque é que as coisas não param um bocadinho que seja? O comboio não pode sair da estação outra vez. Eu quero a minha mão pequenina, Pai.
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