Morreu
Leonard Cohen. Mais que um cantor de melodias, era um diseur e, principalmente,
um poeta. Esteta por imperativo, gostava verdadeiramente de mulheres que
gostavam de homens. O caso de amor com a bela norueguesa é exemplo disto mesmo.
O chapéu, o gesto ensaiado, a postura de gentleman compunham a personagem. E o
ritmo que se voltava uma e outra vez sobre si mesmo numa valsa interminável nas
noites de espectáculo. Os nossos corpos percebiam que era a vida e o amor que
se estavam a celebrar, choravam e riam e nós parecíamos embriagados de
felicidade. Obrigado Leonard.
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