domingo, 31 de dezembro de 2017
Uma gata aqui em casa
domingo, 17 de dezembro de 2017
O cargo de Presidente da República
segunda-feira, 4 de dezembro de 2017
Dias de incumprimento
E pronto. Lá estou a pedir desculpas outra vez.
sábado, 25 de novembro de 2017
Dia de mim mesmo
segunda-feira, 20 de novembro de 2017
Galope sem freio
segunda-feira, 13 de novembro de 2017
Adriana
Lembro-me muito bem de ti. Há anos que não te vejo. Vinhas a minha casa, o mordomo anunciava a tua chegada e íamos logo para o quarto. Despias-te devagar e eu encostado à parede do nirvana olhava-te. As meias, sempre as meias, eras esperta, enrolava-las ao mesmo tempo que desciam as Torres Gémeas. Era nessa altura que eu entrava em casa de nós os dois, bem junto a ti, mãos nas mãos. Uma eternidade depois fechavas os olhos e eu abria os meus para ver os teus fechados. Beijava-te, então.
sexta-feira, 6 de outubro de 2017
O funeral dos professores
Uma grande conquista. Pouco a pouco a vida avança. Desistir na vida é desistir na morte.
sábado, 23 de setembro de 2017
Bruce Springsteen
Já o escrevi várias vezes: gosto mesmo deste tipo. Da sua aparente bonomia, proximidade, simpatia. E das músicas que escreve, claro.
domingo, 20 de agosto de 2017
É hoje
- Lurdes, traz-me os calções de banho vermelhos.
- (...)
- Hoje vou finalmente reencontrar-me com o mar.
- É p'ra já, senhor doutor.
***
- És capaz de me dar uma sugestão de um sítio diferente, com pessoas realmente interessantes, onde não se fale só do clima e do vídeo-árbitro?
- Sou sim, senhor doutor, e o autocarro pára mesmo em frente.
- Levas-me a esse autocarro, Lurdes?
- Levo, claro.
***
- Tens mesmo a certeza que os calções vermelhos vão fazer sucesso?
- Sem qualquer dúvida, senhor doutor. Olhe, está aí o autocarro. E é da Barraqueiro. São aqueles de que o senhor doutor mais gosta.
- Adeus, Lurdes. Diz à menina Sílvia Alberto que espere até ao meu regresso.
- E o que faço à Senhora Dona Catarina?
- (…)
sábado, 19 de agosto de 2017
O cruzamento
quinta-feira, 17 de agosto de 2017
Festas D'Agonia
sábado, 12 de agosto de 2017
Ferrari
domingo, 6 de agosto de 2017
Eu sou o Pablo Picasso
Arranjei-me para a praia num instante: foi só vestir os calções brancos que comprei na Hermès e pegar na primeira toalha que estava à mão. Nem levo a camisola às riscas. Tenho pressa do sol. E tu, Pulcinella? Queres a água, eu sei. Eu vou ver a vida. As prostitutas, os velhos, os ladrões, as meninas sem beira. As mulheres. Mas com os olhos nivelados e os seios-laranjas da Andaluzia. Apetece-me provocá-las. Desconstruí-las no corpo e no génio. Fazer-lhes mal e bem. Vamos tourear esta gente, Pulcinella. E o destino também. Eu sou Pablo Picasso.
quinta-feira, 3 de agosto de 2017
O amor existe
Não, não é verdade. O amor existe. De muitas formas possíveis mas existe. E é imorredoiro. Pode ir e ir e parecer que não vem mais. Algumas vezes nem virá materializado em situações da vida. Mas o sentimento está lá. Escondido, amarfanhado, odiado. Até um dia em que haja a possibilidade de sentar connosco na esplanada. É muito difícil gostar verdadeiramente de alguém. De alguém que não somos nós. Que lê outros autores, que não viaja, que gosta do campo. Que diz mal de nós. Que nos é indiferente. E, de repente, não podemos passar um sem o outro. Ora uma coisa assim não acaba com um simples esfumar-se. Com um estalar dos dedos. Da mesma forma que não começou assim. Juntaram-se muitas coisas, sinapses, discussões, noites sem sono, emoções neurológicas não repartidas, para terminar assim. Por isso é que é sempre possível recuperar um verdadeiro amor. Como? Por favor, contactem a minha assistente, a D. Lurdinhas, para marcarem consulta comigo. Mas desse já vos digo que a agenda está preenchida até fins de Novembro. Até lá, meus amores.
sábado, 29 de julho de 2017
O aniversário da minha amiga
sexta-feira, 28 de julho de 2017
A Cuca Roseta e os gelados Magnum
quinta-feira, 27 de julho de 2017
BJornal
Desde sempre a fazer jornais.
A minha grande paixão (às vezes maior que a das mulheres).
Aos 9 anos brincava aos jornais recortando fotografias, colando-as numa folha branca grande e escrevendo os respectivos textos.
Aos 20 ajudei a fundar -- com o meu pai -- um jornal que ainda dura e há-de durar.
Outros se seguiram.
Hoje saiu este.
terça-feira, 25 de julho de 2017
Carlos Drummond de Andrade
domingo, 23 de julho de 2017
Doce por doce
sexta-feira, 21 de julho de 2017
A esplanada
segunda-feira, 17 de julho de 2017
De algo ou alguém
À espera. Do sol, das horas, de Godot. À espera. Do fim da tese, do mar encapelado, do FCP campeão. À espera. Da avó outra vez viva, do leite amargo dado a beber por ele, do último número da New Yorker. À espera. Das luzes que não param na noite embriagada de música e de álcool, das ondas que vão e vêm, do corpo ritmado dele. À espera. De saber o que é ser feliz, das lágrimas compostas de átomos, da lua e do sol. À espera. De mim.
domingo, 16 de julho de 2017
Luís Montez
Não há bem que sempre dure. Acabou o Super Bock Super Rock. O Luís Montez vai deixar de aparecer todos os dias na televisão. Com a sua casa como cenário. O Pavilhão Atlântico. E os jardins em frente ao Tejo, as obras de arquitectura e de arte urbana. A pala do Siza Vieira. Tudo dele. Assim como os jornais e as televisões. Um visionário da mediocridade portuguesa. O introdutor das pulseiras de cores diferentes. Que teve a avareza desmedida de acabar com o único festival mítico do nosso país: Vilar de Mouros. Um dos indivíduos mais antipáticos de Portugal.
sexta-feira, 14 de julho de 2017
Rostos da RTP
sábado, 8 de julho de 2017
Convidadas de última hora
- Maria dos Anjos!!! Quanto tempo... Estás igual... Que felicidade a minha... Deus é grande... E trouxeste as tuas sobrinhas... (Vou já servir-lhes um Porto Barros enquanto nós os dois conversamos)... Estou tão contente...
O enlace matrimonial seguido de lua de mel na Nazaré