terça-feira, 26 de outubro de 2010

Maria Leonor de Barros


É a mais genial de nós. Mas está em fase de construção. Junta peças de Lego sem parar. Ela sabe que este é um tempo difícil. O mundo espera-a e ela está consciente disso mesmo. Por isso é que quando sozinha fecha-se na zona de obras consigo e com as amigas mais íntimas. Falta pouco. Está a surgir a Leonor mulher. Que hoje faz 11 anos. Mas já com a consciência da complexidade do tempo que aí vem. Uma coisa é certa: a Leonor tem consigo todas as ferramentas de que necessita para vencer. E não, não são os diplomas de mérito escolar que obtém todos os anos. Ultrapassa muito isso — é a argúcia, a intuição, a capacidade de perceber os outros. 
E depois o famoso temperamento que a caracteriza em tudo. Chora, ri, barafusta, gargalha — tudo na mesma frase. É fadada para o exagero. Nas relações sociais como na criação artística ou no raciocínio científico. O mesmo se passa no amor, suspeito. Por isso é que venha a ser o que vier a ser, advogada, assessora da Assembleia da República, caixa do Pingo Doce, de uma coisa podem estar certos: ela vai mandar, não pela vontade de ser melhor que os outros, mas antes pela necessidade de imprimir o cunho pessoal àquilo em que mexe. 
Por último, a qualidade maior da Leonor: o carinho, o amor, o beijo, o abraço que dispensa em permanência a todos de quem gosta. 
 Acredito em ti, minha querida Leonor, na tua felicidade, no teu amor pelos outros. Logo que acabem as obras. Está quase. Tem calma. 
Um beijo de parabéns do teu Pai.

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