sábado, 31 de dezembro de 2022
Aquele almoço
domingo, 25 de dezembro de 2022
Natal em Viena
Tarde em Viena, chuvosa, de inverno. Procurei algum aconchego numa das muitas feiras de Natal espalhadas pela cidade. Nada. Todas elas vazias de gente, dos deliciosos bolos e chocolates que lhes dão fama e do vinho quente que renova a alma do mais empedernido dos homens.
Resolvi procurá-lo na mansão da minha amiga advogada Dra. Luciane. Estava muito confortável a ilustre causídica brasileira.
domingo, 4 de dezembro de 2022
Ai estes malditos Domingos
quarta-feira, 30 de novembro de 2022
Rapariga só
terça-feira, 29 de novembro de 2022
Jornalista Cláudia Garcia
quinta-feira, 24 de novembro de 2022
Cristiano Ronaldo e o campeonato do mundo do Qatar
terça-feira, 8 de novembro de 2022
Notting Hill
quarta-feira, 2 de novembro de 2022
A pecadora inconformada
domingo, 30 de outubro de 2022
Dia de eleições nesse imenso Portugal que se chama Brasil
sábado, 22 de outubro de 2022
Saneamento à chinês
quinta-feira, 29 de setembro de 2022
Mulher de bom gosto
sábado, 17 de setembro de 2022
Viagem ao espaço
quinta-feira, 15 de setembro de 2022
A morte da professora
terça-feira, 13 de setembro de 2022
Reunião atrás de reunião
sexta-feira, 26 de agosto de 2022
Ainda no rescaldo das festas
terça-feira, 23 de agosto de 2022
A propósito da edição das Festas D'Agonia
quinta-feira, 18 de agosto de 2022
Estão aí as Festas D'Agonia
segunda-feira, 15 de agosto de 2022
A noite a chegar
domingo, 7 de agosto de 2022
A cultura na RTP
terça-feira, 26 de julho de 2022
Noite de Verão
Noite tropical de 25 de julho de 2022. Eu, os canídeos e o castelo. Já vos disse que gosto muito de cães? Desde sempre tive uma relação especial com eles. Quando os vejo, normalmente vou ao seu encontro e converso mais com eles do que com os homens. Às vezes com resultados diferentes dos esperados: lembro-me de aos quinze anos o meu lábio ter sido rasgado por um cão traiçoeiro. Continuei na mesma amigo daqueles seres magníficos com olhos de candura única e fidelidade inultrapassável.
domingo, 12 de junho de 2022
Voto de pesar camarário pela morte de Matias de Barros
sábado, 4 de junho de 2022
A solidão
quarta-feira, 1 de junho de 2022
Na missa do 7º dia de Matias de Barros
quinta-feira, 26 de maio de 2022
Morreu o meu Pai !
domingo, 22 de maio de 2022
Reencontro de amigos
Reunir, ao fim de quase quarenta anos, amigos que o foram durante a adolescência, é tarefa quase impossível. Há, no entanto, uma razão que pode eventualmente contrariar este vaticínio, e ela é a geografia dos lugares vividos.
De facto, os rapazes e as raparigas que se vão juntando na fase inicial da vida em razão da vizinhança têm mais possibilidade de conservarem esse sentimento de proximidade. Eles não dançaram ou conversaram apenas juntos — eles viveram também quase em comunhão de cama e mesa.
Principalmente quando há casas que sirvam de poiso comum. É o caso do grupo de amigos que se juntou por estes dias em convívio e que normalmente fazia da residência dos Painhas, nas Ursulinas, em Viana, a segunda casa de todos.
A primeira vez que este almoço-festa aconteceu foi em Dezembro de 2019; logo de seguida surgiu a pandemia, e só agora foi possível reatar (com a ausência de alguns, mais uma vez por motivo da covid!) aquilo que se pretende tornar-se tradição.
Mas atenção: saibam os leitores deste arremedo de reportagem que nem tudo é fácil neste revisitar de pessoas que pareciam perdidos na bruma dos tempos. A começar pelo reconhecimento facial de uns e outros, prosseguindo na inconfessada vistoria do volume das barrigas masculinas — exercício tétrico de resultados dramáticos — além dos efeitos conseguidos pelos cuidados estético-faciais e genéticos de todos.
Mas pior do que isso, muito pior mesmo, é a constatação da razão dos velhos de outrora que nos avisavam de algo que nos recusávamos a aceitar, mas que a dolorosa sentença de que o tempo se foi, expressa no olhar cruzado de todos os que estavam na festa, confirmou de modo inapelável. Com uma velocidade supersónica a vida passou, havendo agora pouco a fazer para a mudar, para trocar de estrada, de profissão, de filhos, de sobrinhos, de noites, de recuperar as férias com que sempre se sonhou e nunca as tivemos, de substituir o nosso alfaiate por outro com mais mestria.
E se por acaso o leitor pensa que não há lugar para sentimentos negativos numa festa como esta, fique a saber que a partir de uma certa altura da tarde o estado de espírito vai sempre piorar.
O momento clássico nestas coisas é quando damos conta daquilo que não fizemos e os outros fizeram da vida. Se alguma vez sonhamos em mandar um soco num idiota encartado que nos cansou tantas vezes, e nunca isso aconteceu, logo constatamos, entre os amigos da festa, que há quem parta o nariz dos outros e ainda por cima ganhe muito dinheiro com isso, dirigindo com destreza as rinoplastias cirúrgicas.
Ou então, aqueloutra conviva que foi administradora da televisão pública, o tal meio de comunicação fadado para a carreira profissional do autor destas linhas, desde que a partir dos catorze ou quinze anos andou nos estúdios da RTP a acompanhar o seu pai, sem que dessa contiguidade com a magia televisiva tenha resultado coisa alguma.
A somar à … óh! agora não é possível contar-vos mais, porque a miúda mais gira da festa, por quem anseio há décadas, acaba de me vir buscar para dançar…
Até um dia destes!
domingo, 1 de maio de 2022
À Matilde
Na vida nasce-se muitas vezes. Quando inauguramos um novo itinerário, no dia em que beijamos pela primeira vez, ou sempre que abdicamos da segurança da vida igual.
É o que acontece às mudanças que marcam o eclodir de um novo tempo. Finalizar uma licenciatura universitária constitui um dos exemplos disto mesmo.
quinta-feira, 14 de abril de 2022
A mãe
terça-feira, 5 de abril de 2022
Estrada transmontana
segunda-feira, 4 de abril de 2022
Dia de Páscoa
A mãe. À espera de cada um de nós. Preocupada com aquilo que fazemos da vida. Sempre na esperança de que nada de mal nos aconteça. Na estrada da discoteca ou no dia em que nos formamos.
E no primeiro divórcio, no segundo e na crise da meia-idade. Sim, naquele tempo em que passamos a não acreditar em nada do que tínhamos por certo.
A mãe. O colo de que nunca nos afastamos em definitivo. Renunciar a ele seria morrer. Mesmo quando atingimos a idade em que tudo se torna possível.
A mãe. Orai por nós. Queremos-te por perto quando chegar o tempo da Páscoa de cada um. Nesse dia vou deitar outra vez a cabeça no teu colo.