sábado, 5 de maio de 2018

Eu e o ténis


Não tem interesse, mas digo-vos na mesma: finalmente assumi o ténis como um assunto sério na minha vida e faço dele passatempo. À conta disso tenho tentado recuperar a memória mais recente da modalidade. E, naturalmente, dos seus melhores praticantes.
Em primeiríssimo lugar o inigualável Bjorn Borg, depois o fleumático Ivan Lendl e a poderosa Martina Navratilova.
A propósito dela, que saudades senti ao ver fotografias do seu casamento com Julia Lemigova, antiga Miss Rússia.
Não há dúvida, isto de ser miss traz muita sorte... 

quarta-feira, 2 de maio de 2018

Rádio Zoela


Todos o sabem: a vida não é uma linha recta, contínua, linear. Ela percorre curvas, cruzamentos, caminhos de terra batida, ziguezagues sem fim, auto-estradas sem portagem e, por vezes, arranca em obediência aos semáforos verdes. Nessas alturas, quanta alegria!, o mundo parece-nos ter saído no Euromilhões. Tudo em nós estremece de euforia.  

Foi o que aconteceu quando vi o meu filho Henrique a falar aos microfones da rádio que eu inventei, a Rádio Zoela (estás aqui estás a levar com ela!). 

A sensação é indescritível. A mãe do Henrique é jornalista da televisão, está a dizer coisas no ecrã e ninguém liga nada.

Noutro dia, um grupo de rapazes atirou ao ar — literalmente — a distinta progenitora em pleno directo televisivo. Então sim, foi um festival lá em casa. 

Por um momento nem quiseram saber dos YouTubers. 

Se a vida fosse a tal estrada plana nenhuma desta coisas faria sentido. Mas não é. De tal modo que não sei se verei o Henrique um dia a beijar uma rapariga linda, a escrever no jornal do avô, ou a ter a cabeça do emplastro encostado ao seu ombro num qualquer directo televisivo. 

Mas nada disso será igual em termos de vertigem feliz ao dia em que ele falou aos microfones da Rádio Zoela. Ah raio de rapaz! É danado o meu filho! Espero sinceramente que se um dia fizer uma revolução não pare no semáforo vermelho.