Que 47 impávidos marotos! A menorizarem a
inteligência de cada um dos portugueses. A acharem-se donos da verdade única,
lógica, pública. Como se isto tudo fosse (só) deles. Não perceberam ainda que
as elites são cada vez mais amplas, mais democráticas, mais transversais à
sociedade no seu todo. E que já não se sentam apenas às mesas do Frágil, do
Gambrinus ou das cátedras das universidades bolorentas de tanta janela por
abrir.
Ah! E já agora podem juntar a este
auto-denominado grupo de notáveis o quase-presidente da república que vamos
tendo...