segunda-feira, 30 de abril de 2018

Coitadas

O Sr. Dr. Barros e Barros, ontem à noite, quando chegou ao Chiado.

sexta-feira, 27 de abril de 2018

À GUISA DE EXPLICAÇÃO (E depois de alguma polémica)

Em 1* lugar importa dizer que gosto de pessoas. De todos os géneros. Se possível das que são mais diferentes das outras, que possuam algo que lhes é próprio.

E entre entre essa amálgama humana, verdade seja dita, as mulheres ocupam um lugar especial na atenção que dedico ao que vive em minha volta. Porquê? Nem eu sei bem. 

Uma coisa é certa. Nada é tão bonito quanto o ser feminino. Nem igrejas, nem esculturas, nem montes e vales e os rios que neles serpenteiam. 

Claro que esta é apenas a minha opinião. Tão pouco válida como qualquer outra. Há gente a sentir verdadeiras paixões por selos, por flores, por cavalos. 

Eu não sou bem assim: a minha cidade de eleição é Florença, não tanto pelos belíssimos monumentos que a caracterizam, antes sim pelas mulheres que desfilam naquelas ruas cheias de história com vestidos de alta costura e o sorriso de vitória a embelezar-lhes o rosto. 

Uma última nota, esta de carácter mais pessoal — os homens nunca gostaram de mim, sempre me fizeram mal. As mulheres desde aquele dia em que me escolheram para delegado de turma no liceu não mais deixaram de me proteger e mesmo às vezes de me amar. 

quarta-feira, 18 de abril de 2018

À espera


O Eng. José Sócrates, no seu apartamento de Paris, à espera do início do julgamento do Processo Marquês, no ano da graça de 2038.

sábado, 14 de abril de 2018

A propósito do dia do beijo


Só hoje posso dizer-vos, caros aprendizes, e a pedido de muitos, como se deve levar a bom termo o ósculo amoroso. Eu sei que a comemoração era ontem mas passei as últimas 24 horas em Damasco, numa operação ultra-secreta, e nem do beijo me lembrei. 

Vamos lá então: O cavalheiro deve aproximar-se delicadamente do rosto da senhorita e solicitar a toma dos lábios. 

Respondido que sim, e perante aquelas protuberâncias carnudas entreabertas, o amante toca deslizando devagar o vermelho da sua boca na boca da mulher. Nessa altura ambos vão começar a sentir as línguas tímidas a procurarem-se e a secreção salivar a fazer de mar encapelado em dia de Verão. 

É então que os corpos devem aproximar-se ainda mais ao mesmo tempo que os seios fazem de rolo de máquina de escrever no corpo do cavalheiro. 

Resta à senhorita perder a vergonha que propriamente nunca teve e já nua de adereços normativos e outros ordenar ao macho tremeluzente que se dispa.