O meu
pai faz hoje anos. Não muitos. Apenas os necessários para viver muitas coisas.
Uma boas outras nem tanto. Mas viver. De modo pleno. Como convém viver. Sem
tibiezas ou medos de não ser assim. A vida é isto. Ou deveria ser. Um percurso
cheio de pedras no caminho que se contornam ou se moldam nas nossas mãos.
Fazendo-as nossas. Trazendo-as para o nosso lado. Para que juntas à beleza de
tudo o resto preencham o cenário das nossas vidas. O mar, as mulheres, as
palavras escritas sabem de tudo isto. Parabéns, meu querido pai.
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