Morreu no Porto, vítima de
cancro, João Álvaro Rocha, um dos maiores arquitectos portugueses. Nascido em
Viana do Castelo há 55 anos, integrava a chamada escola de arquitectura do
Porto, onde pontificam nomes como Siza Vieira ou Souto Moura. Conjugava a
capacidade técnica de criar um projecto com a erudição teórica capaz de o
justificar em termos conceptuais e urbanísticos.
João Álvaro Rocha foi autor de três das estações de metro do Porto e de diversos edifícios marcantes na história recente da arquitectura portuguesa, alguns deles construídos nos arredores da cidade de Viana.
De realçar que uma das apostas maiores do seu trajecto profissional referia-se à concepção funcional e estética de edifícios de carácter colectivo, vocacionados para o alojamento de famílias de menores recursos económicos.
Um desses projectos de habitação social, localizado em Matosinhos, valeu-lhe o Prémio Vale da Gândara, atribuído pela Ordem dos Arquitectos em 2005.
Foi professor na Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto e noutras instituições de ensino dos Estados Unidos, França, Itália e Espanha.
Publicou vasta bibliografia sobre arquitectura para além de ter sido alvo de estudos publicados em livro por especialistas na área.
Era filho do conhecido ceramista Álvaro Rocha e pertencia a uma geração de vianenses que ocupam lugares cimeiros no panorama universitário e cultural português sem que, por uma razão ou por outra, os habitantes daquela cidade alto-minhota saibam das suas raízes tão próximas.
João Álvaro Rocha foi autor de três das estações de metro do Porto e de diversos edifícios marcantes na história recente da arquitectura portuguesa, alguns deles construídos nos arredores da cidade de Viana.
De realçar que uma das apostas maiores do seu trajecto profissional referia-se à concepção funcional e estética de edifícios de carácter colectivo, vocacionados para o alojamento de famílias de menores recursos económicos.
Um desses projectos de habitação social, localizado em Matosinhos, valeu-lhe o Prémio Vale da Gândara, atribuído pela Ordem dos Arquitectos em 2005.
Foi professor na Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto e noutras instituições de ensino dos Estados Unidos, França, Itália e Espanha.
Publicou vasta bibliografia sobre arquitectura para além de ter sido alvo de estudos publicados em livro por especialistas na área.
Era filho do conhecido ceramista Álvaro Rocha e pertencia a uma geração de vianenses que ocupam lugares cimeiros no panorama universitário e cultural português sem que, por uma razão ou por outra, os habitantes daquela cidade alto-minhota saibam das suas raízes tão próximas.
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