quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Morreu um aluno


Da morte o que nos separa é algo muito ténue. Por vezes quase nada. Entra-se no carro do pai depois de um dia de aulas, percorre-se caminho em direcção à nossa casa, vem uma carrinha em sentido contrário ao nosso e… é a morte que nos abraça, leva-nos com ela, deixa um vazio nos outros que dói, fere. É pérfida a morte. Principalmente quando se tem 17 anos, rosto de modelo fotográfico, uma vida para amar. O Emanuel Veiga, aluno do Liceu de Bragança, não merecia isto. Nem ele nem os outros que com ele sonhavam os dias que vêm aí. Resta-nos mantê-lo vivo na nossa memória, nas festas que fizermos, nas conversas que mantivermos daqui a 30 anos, na cidade de Bragança que soubermos construir. Juntos a ele. Sempre.

Sem comentários: