Da morte o que nos separa é algo muito ténue. Por vezes quase
nada. Entra-se no carro do pai depois de um dia de aulas, percorre-se caminho
em direcção à nossa casa, vem uma carrinha em sentido contrário ao nosso e… é a
morte que nos abraça, leva-nos com ela, deixa um vazio nos outros que dói,
fere. É pérfida a morte. Principalmente quando se tem 17 anos, rosto de modelo
fotográfico, uma vida para amar. O Emanuel Veiga, aluno do Liceu de Bragança,
não merecia isto. Nem ele nem os outros que com ele sonhavam os dias que vêm
aí. Resta-nos mantê-lo vivo na nossa memória, nas festas que fizermos, nas
conversas que mantivermos daqui a 30 anos, na cidade de Bragança que soubermos
construir. Juntos a ele. Sempre.
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