Rapazes e raparigas
Vai longe esta rapariga. Muito longe. Tem o mundo na mão. O mundo e os inaptos dos rapazes. Coitados. O tempo deixou de ser deles. Nem sabem quem são, onde estão, o que vai ser deles. E a rapariga bonita a lançar o fumo do cigarro para cima da cara dos mancebos . O dístico “reservado” a rir de todos. Reservado para quem? Para ela, naturalmente. O problema é se, contrariando o destino, acabar um dia sozinha. Ou então a arrastar a beleza, entretanto enrugada, pelas esplanadas da vida. À procura de quem lhe dê só mais um cigarro. Por agora.
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