Há coisas que o tempo não muda. O amor, por exemplo. Pode exteriorizar-se de forma diferente, mas no resto mantém-se igual. Aquele ímpeto que vem lá de dentro, das profundezas de nós mesmos, a atiçar os instintos na procura do corpo do outro. O cheiro, o calor, os cabelos, a pele fazem o resto. Fica apenas a faltar o horizonte, seja ele o mar, a areia da praia, a cama por fazer, a tarde a terminar, a rua distante, o Fiat que nos ampara. Seja em 1950 ou em 2020.
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