– Olha Pirolito quem vai ali, a desavergonhada
da Alzira! Organizou a viagem a Benidorm e ficou com parte do dinheiro.
– Esperta foi ela, Dona Cândida. Combinou com o Soares da agência receber por cada cabeça. E ainda por cima andou com o motorista durante o passeio, como é que ele se chama?, o Zé da Madalena.
– E a filha? Experimentou os rapazes todos de uma escola de Vigo que estavam lá de férias.
– Dona Cândida... não se sabe... diz-se.
– Pelo meu falecido Albano. Quem me conhece sabe que não gosto de falar da vida dos outros, mas que é autêntico, lá isso é... E só não foi com o professor porque a directora da escola já o tinha arrebanhado.
– E a Dona Cândida não protestou durante a viagem?
– Ó Pirolito, sabes lá... O Sr. Américo insistiu muito para eu não dizer nada, que ia ser um escândalo e a fama de todos ia ser prejudicada.
– O que vale a esta rua é ainda haver pessoas como a Dona Cândida. Ainda ontem o Sr. Américo falava disso quando a veio visitar.
– Sabes Pirolito, ainda está para nascer alguém tão honesta como eu.
– Lá isso é verdade – disse o Camilo Lourenço quando leu esta crónica.
– Esperta foi ela, Dona Cândida. Combinou com o Soares da agência receber por cada cabeça. E ainda por cima andou com o motorista durante o passeio, como é que ele se chama?, o Zé da Madalena.
– E a filha? Experimentou os rapazes todos de uma escola de Vigo que estavam lá de férias.
– Dona Cândida... não se sabe... diz-se.
– Pelo meu falecido Albano. Quem me conhece sabe que não gosto de falar da vida dos outros, mas que é autêntico, lá isso é... E só não foi com o professor porque a directora da escola já o tinha arrebanhado.
– E a Dona Cândida não protestou durante a viagem?
– Ó Pirolito, sabes lá... O Sr. Américo insistiu muito para eu não dizer nada, que ia ser um escândalo e a fama de todos ia ser prejudicada.
– O que vale a esta rua é ainda haver pessoas como a Dona Cândida. Ainda ontem o Sr. Américo falava disso quando a veio visitar.
– Sabes Pirolito, ainda está para nascer alguém tão honesta como eu.
– Lá isso é verdade – disse o Camilo Lourenço quando leu esta crónica.
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