quinta-feira, 27 de setembro de 2018

A triste história da Rosa Grilo

Ó Rosa, o que te estão a fazer! A gente é má, mesmo sem alguma vez olharem verdadeiramente para ti. Se o fizessem descobriam o doce de mulher que és, o carinho, a bonomia que te caracterizam. Que culpa tens tu que o corpo do Luís fosse pesado e por isso precisasses da ajuda do teu amante para o transportar? As pessoas não sabem o que dizem. Razão tinhas tu quando pedias ao marido-atleta que “onde estejas, aguenta. Não vamos desistir e vamos encontrar-te.” Prometeste e cumpriste. És um amor, qual Asia Argento de Vila Franca de Xira. Menos sofisticada mas mais resoluta — isto dos paninhos quentes só serve para adiar o problema. 
O pior vai ser agora: “Difícil é imaginar o resto da nossa vida sem ele”, dizia a Rosa para quem a quisesse ouvir. Tem calma, querida. 

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