quarta-feira, 13 de março de 2019

Partida de ténis


O João d’Arruda, convencido de si, desafiou-me para uma partida de ténis. “A minha mulher foi jogar nas máquinas do Casino da Póvoa e vai demorar”, anunciou o João eufórico por se sentir livre. A sua camisa branca impecável e a gravata azul eléctrico não estavam habituadas a recusas. “Está bem, em atenção à tua mulher aceito a proposta”, disse eu. O jogo começou, ao fim de meia-hora o João pareceu-me bem, às duas horas e quarenta e cinco minutos estava assim conforme se vê na fotografia.

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