Limões. Ácidos e ao mesmo tempo deliciosos. Bonitos de cor e de forma. Apetece tocar-lhes deslizando os dedos pela curva que vai ter ao promontório deles. Quando aberto e mordido entre os lábios, é então o momento de percebermos que tudo que é bom começa por nos arrepiar. Mas não podemos desistir. O que aí vem é a natureza transformada em seiva original. Igual ao sangue, às lágrimas, ao leite que bebemos da nossa mãe.
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