Não fui eu o autor deste sublinhado fotográfico — esse bom gosto deve-se à Diana Duarte, jornalista da SIC.
Mas gosto muito do que na página do livro está escrito. Não há nada mais aborrecido que alguém de uma só cara. Que é constante no vestir e no dizer. E na escrita. E no gosto pelas mulheres louras; ou então, sendo do género feminino, preferindo os homens das contas certas.
Eu não sou assim. Hoje sou o homem do comboio, amanhã sou escritor por publicar. Isto de manhã e à tarde, porque à noite sou milionário que o deixei de ser por causa da guerra civil no Ruanda.
A vida é cinema e os chatos são porteiros e vendem os bilhetes do espectáculo. Que, por sinal, nunca terá um fim.
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