terça-feira, 14 de janeiro de 2020

Em representação permanente

Se os donos do mundo fossem sempre assim as coisas poderiam ser mais fáceis. Mas não são: é tudo mentira. Naquele bar vietnamita quase ninguém é aquilo que aparenta ser. A representação é o esteio que sustenta as paredes e a conversa dos convivas. A auto-confiança do presidente contrasta com a fragilidade do apresentador da televisão. Mas isso para já ninguém sabe. A verdade só se revelará quando o apresentador morrer enforcado num quarto de hotel em Nice. Nessa altura será preciso arranjar um novo comparsa para a mesa do Obama.

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