quarta-feira, 28 de julho de 2021

Glória a Deus


E já lá vão quase cinco anos que conheci a Lúcia de Jesus, o meu milésimo quinquagésimo sétimo grande amor. Mulher inteligente, operosa no trabalho e na devoção ao divino, leitora assídua do Observador e do Público, ela corresponde ao perfil que os homens procuram às vezes uma vida toda sem nunca encontrar. 
E, havia de ser eu, o sortudo que lhe arrebanhou o coração! Quando à noite estamos juntos no leito abençoado pelo Papa Bento XVI, a Lúcia de Jesus faz-me ver no esgar dos momentos últimos o inferno e o céu. 
E depois tem aquela qualidade que hoje é considerada pela comunidade pós-moderna a mais importante numa mulher — a de ser feia q. b. Quando os meus amigos do Centro Hípico do Estoril a caracterizaram assim, num jantar de homenagem à raça lusitana, enchi-me de uma vaidade tão grande que não me lembro de outra igual. 
Obrigado Lúcia de Jesus da Purificação dos Santos pela vida celestial que me tens proporcionado.

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