As esplanadas da Foz servem muitas das vezes como barómetro do ambiente social ou económico que se vive em determinada época do Porto. Bem sei que nos últimos dias o tempo tem estado nublado com algum vento à mistura. Mas a cara das pessoas não mente – a alegria que por ali fazia-se sentir nestes primeiros dias de Agosto, bem antes desta maldita pandemia, parece ter rumado a outras paragens. Está tudo demasiadamente bem-comportado. Parecem, perdoe-se-nos algum exagero, as termas – e as avós e as netas que as frequentavam – descritas pela genialidade do Camilo Castelo Branco.
Os casais conversam, os vestidos desfilam e os jovens esperam. O que vale é a música do disc-jockey não se importar com nada disto nem as ondas do mar que vão e vêm impávidas.
A Covid-19 bateu mesmo forte nesta cidade.
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